A Justiça Federal envia um ofício à Polícia Federal para que o general Walter Souza Braga Netto tenha acesso a trecho do processo que apura supostas fraudes em contratos e compras realizadas durante a intervenção federal do Exército no Rio de Janeiro em 2018.
Segundo decisão, a PF deve apontar os elementos da investigação que já estão documentados e disponíveis para conhecimento das partes. A juíza federal Débora do Valle Brito atendeu a um pedido da defesa do general, que conduziu a intervenção no Rio.
No dia 12, Braga Netto teve o sigilo telefônico quebrado pela Justiça. Segundo apurou a PF, após o cancelamento da compra dos 9 mil coletes, com suspeita de irregularidades, Netto teria prometido "dar uma força" em relação a solicitações feitas pelos empresários investigados. O general nega as acusações.