Justiça condena quatro réus no processo da morte do pastor Anderson do Carmo

Flordelis e mais três pessoas só serão julgadas no dia 9 de maio

Leonardo Macachero

O julgamento durou mais de 20 horas Moabe Ferreira/TV Band
O julgamento durou mais de 20 horas
Moabe Ferreira/TV Band

A defesa da família do pastor Anderson do Carmo vai recorrer da pena imposta pela Justiça a Carlos Ubiraci Francisco da Silva, filho afetivo de Flordelis, condenado apenas pelo crime de associação criminosa e absolvido no crime de homicídio triplamente qualificado. Ele estaria envolvido nas articulações entre os parentes para o assassinato. 

A sentença imposta foi de dois anos, dois meses e 20 dias de reclusão em regime inicialmente semiaberto. A acusação quer levar Carlos a um novo juri, como explica Ângelo Máximo, advogado de acusação.

Foram 22 horas de julgamento. Além de Carlos, a Justiça condenou o filho biológico de Flordelis, Adriano dos Santos Rodrigues, o ex-PM Marcos Siqueira da Costa e sua esposa Andrea Santos Maia por uso de documento falso e associação criminosa armada.

Eles foram condenados pelo envolvimento na produção de uma carta em que o filho adotivo da ex-deputada, Lucas Cezar dos Santos de Souza, assumiria a culpa pelo assassinato do pastor.

O julgamento de André Luiz de Oliveira, filho afetivo de Flordelis, não foi realizado porque o advogado do réu passou mal. O júri será remarcado, mas ainda não há uma data.

No dia 9 de maio será realizado o Tribunal do Júri de Flordelis e outros três acusados.

O JULGAMENTO

Os quatro réus foram interrogados. Carlos Ubiraci, um dos filhos adotivos de Flordelis, admitiu pela primeira vez que a mãe pode ter participado do crime. Até então ele negava essa possibilidade. Inicialmente seriam dezessete testemunhas, mas doze foram ouvidas e cinco dispensadas. 

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