
A Justiça converte em preventiva a prisão dos sócios de uma empresa apontados por revender 800 toneladas de carnes que ficaram submersas na enchente do Rio Grande do Sul. Os produtos estavam impróprios para consumo humano.
Almir Jorge Luís da Silva, Altamir Jorge Luís da Silva e Silio José Marino passaram por audiência de custódia nesta sexta-feira (24).
Na decisão, o juiz Alexandre Quarema afirmou que a decisão é necessária como garantia da ordem pública.
No texto, o magistrado citou que as investigações da Polícia Civil destacaram que os indiciados adquiriram as mercadorias pelo valor de R$ 0,97 por quilo e as destinaram para fins diferentes do que foi combinado, resultando em lucros altíssimos e nenhum respeito às vítimas da tragédia climática que atingiu o sul do país em 2024.
Os sócios também são investigados por reaproveitar cargas tombadas em rodovias. A reportagem da BandNews FM tenta contato com a defesa dos citados.