A 1ª Vara Criminal Especializada do Tribunal de Justiça do Rio determinou a soltura da delegada Adriana Belém, presa em maio deste ano por envolvimento na Operação Calígula, que investiga o grupo criminoso responsável por um esquema de jogos de azar comandado pelo contraventor Rogério de Andrade. Na época, foram encontrados cerca de 1,8 milhão de reais em espécie no apartamento da delegada.
A medida, expedida através do juiz Marcello Rubioli, substitui a prisão preventiva de Adriana Belém por medidas cautelares, sob monitoramento por tornozeleira eletrônica.
A delegada, porém, continua presa por outro mandado de prisão contra ela de corrupção passiva, por ordem do juiz Bruno Rulliere.
Entre as medidas estão: afastamento das funções de delegado, suspensão de porte de arma, impossibilidade de nomeação a qualquer cargo em comissão no âmbito municipal, estadual ou federal.
Outras proibições: de se ausentar do estado sem autorização e proibição de contato com testemunha, a não ser parentes; de frequentar qualquer próprio da SEPOLRJ seja de área administrativa ou operacional; além de recolhimento domiciliar no período noturno entre às 22:00 e 06:00 e aos fins-de-semana e feriados
Procurada, a defesa de Adriana Belém disse que considera, desde o início do caso, a prisão injusta e espera que o outro juiz conceda a soltura.
Ainda no dia 10 de outubro, haverá audiência de instrução e julgamento do caso.