Justiça determina mais crimes a serem julgados no caso Henry Borel

Os desembargadores da 7ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça atenderam ao recurso do MPRJ

Por Clara Nery

Justiça determina mais crimes a serem julgados no caso Henry Borel
Justiça determina mais crimes a serem julgados no caso Henry Borel
Brunno Dantas/TJRJ

A Justiça do Rio de Janeiro determina mais crimes a serem julgados em júri popular no caso da morte do menino Henry Borel, de quatro anos. Jairo Souza Santos Júnior, o ex-vereador Jairinho, e a mãe da criança, Monique Madeireiros, são acusados pelo crime, que aconteceu em março de 2021.

Os desembargadores da 7ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça atenderam ao recurso do Ministério Público do Rio e do assistente de acusação do caso, durante uma audiência nesta terça-feira (27).

Além das acusações de homicídio e omissão, Monique também vai ser julgada por tortura. Jairinho, que seria julgado por homicídio triplamente qualificado com emprego de tortura, motivo torpe e impossibilidade de defesa da vítima, também vai responder por coação no curso do processo. Apesar disso, a Justiça retirou a qualificação de motivo torpe.

Os crimes tinham sido determinados pela juíza Elizabeth Machado Louro.

As defesas de Jairinho e Monique também tinham recursos a serem julgados nesta terça (27). Os advogados pediam que os réus não fossem a júri popular, como o advogado de Monique, Thiago Minagé, citou na audiência.

A defesa de Jairinho tentava ainda a liberdade provisória do ex-vereador. Os pedidos não foram atendidos.

Com a definição dos crimes, o Tribunal do Júri pode marcar o julgamento de Jairinho e Monique.  

O engenheiro Leniel Borel, pai de Henry e assistente de acusação no processo, comemora a decisão.

Após o julgamento dos recursos, a defesa do ex-vereador disse que pretende recorrer.

Desde novembro do ano passado, Monique Medeiros responde em liberdade, enquanto Jairinho continua preso preventivamente.

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