Justiça do Rio ouve três testemunhas no processo da morte de Moïse Kabagambe

A segunda audiência de instrução do caso aconteceu nesta sexta-feira (28)

Por Gustavo Sleman

Justiça do Rio ouve três testemunhas no processo da morte de Moïse Kabagambe
Moïse Kabagambe, morto após cobrar diárias atrasadas em quiosque na Barra da Tijuca
Reprodução/Arquivo Pessoal[

A Justiça do Rio ouviu mais três testemunhas no processo da morte do congolês Moïse Kabagambe, espancado em um quiosque, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste, em 2022. A segunda audiência de instrução do caso aconteceu nesta sexta-feira (28).

Aleson Fonseca, Brendon Alexandre e Fábio Pirineus foram presos uma semana após o crime e respondem por homicídio triplamente qualificado. Além deles, outras três pessoas foram indiciadas por omissão do socorro.

O primeiro a prestar depoimento foi Maicon Rodrigues Gomes, que ((contou que conheceu a vítima na semana do crime. Na sessão, ele)) contou que ao perceber que a situação estaria sando do controle, tentou chamar a polícia.

Já Jailton Pereira Campos relatou que é amigo dos acusados, mas que não conhecida a vítima. Baixinho, como é conhecido, explicou que estava tomando conta do quiosque Tropicália, local do assassinato, e detalhou como o ataque ocorreu.

O último a ser ouvido foi Luis Carlos Coelho, proprietário de uma barraca da praia. Segundo ele, apesar de conhecer Moïse, nunca se aproximou do congolês por ele beber demais e sempre arrumar confusão. Luis disse que entrou em contato com Fábio e Brendon, tentando convencê-los a se entregarem.  

Ele ainda relatou que conseguiu localizar o taco de beisebol usado para agredir Moïse e que o recolheu e entregou à Polícia Civil.  

A continuação da audiência está marcada para o dia 15 de setembro.

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