A Justiça do Rio de Janeiro negou o pedido de habeas corpus da defesa do cônsul alemão Uwe Herbert Hahn. Ele foi preso em flagrante, na noite deste sábado (6), suspeito de matar o marido.
Os advogados do diplomata alegaram que a prisão foi ilegal por ausência de situação flagrancial e desrespeito à imunidade diplomática.
Na decisão, a juíza Maria Izabel Pena Pieranti afirmou que não cabe ao Juízo Plantonista, sem a cópia integral do processo, decidir sobre a soltura do investigado. A magistrada destacou que o correto é aguardar a análise em audiência de custódia ou direcionar o pedido ao juiz natural do processo.
O belga Walter Henri Maxilien Biot foi encontrado morto no apartamento em que o casal morava em Ipanema, na Zona Sul do Rio.
O exame de necropsia indicou que o corpo da vítima apresentava mais de trinta lesões e que a causa da morte foi traumatismo craniano provocado por ação contundente.
Uwe chegou a alegar que o companheiro teria sofrido um mal súbito, o que foi descartado pelos investigadores após a conclusão do laudo cadavérico. O apartamento do casal também apresentava sinais de que houve luta corporal.
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