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Lagoas da Barra e de Jacarepaguá devem ganhar sistema de barcas

Prefeitura lançou, nesta quinta-feira (23), uma consulta pública para o projeto de transporte aquaviário no complexo lagunar na região

Por Gustavo Sleman

Lagoas da Barra e de Jacarepaguá devem ganhar sistema de barcas
Lagoas da Barra e de Jacarepaguá devem ganhar sistema de barcas
Divulgação/CCPar

As lagoas da Barra da Tijuca e Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio, devem ganhar um sistema de barcas. A Prefeitura lançou, nesta quinta-feira (23), uma consulta pública para o projeto de transporte aquaviário no complexo lagunar na região. O texto foi publicado no Diário Oficial do município.

A iniciativa prevê a implementação gradual de 16 linhas, como a ligação da estação Jardim Oceânico do metrô a Rio das Pedras, Linha Amarela e canal de Marapendi; e integração de bairros e pontos como Gardênia Azul, Muzema, Barra Shopping, Parque Olímpico, Península e condomínios residenciais e comerciais.

Segundo a Companhia Carioca de Parcerias e Investimentos, nesta etapa do projeto, os cariocas vão poder ter acesso a documentos do edital e contribuir com críticas e sugestões. A consulta fica aberta até o dia 24 de abril.

De acordo com o diretor de estruturação de projetos da CCPar, a ideia já vem sendo debatida há mais de 10 anos. Lucas Costa explicou ainda que dois grupos foram autorizados a apresentar estudos sobre o novo sistema, sendo que um deles já concluiu o trabalho usado como base pela Prefeitura.

Dois modelos de embarcações foram sugeridas até o momento: uma maior com capacidade para até 120 pessoas e outra menor para até 42 passageiros. A previsão é iniciar a operação com 47 veículos e atingir até 91 com o objetivo de atender 29 pontos de embarque e desembarque, com estimativa de transportar, em todo sistema, cerca de 90 mil pessoas por dia.

O projeto prevê que a tarifa seja no valor de R$ 4,30 com integração tarifária e inclusão no sistema de bilhetagem da cidade. A publicação do edital de licitação está prevista para junho e o valor do investimento previsto é de R$ 150 milhões ao longo do prazo da concessão de 25 anos.

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