Morta durante a operação das polícias Civil e Militar, no Complexo do Alemão, Zona Norte do Rio, na quinta-feira passada (21), Letícia Marinho de Salles, de 50 anos, foi atingida por um único tiro no lado direito do peito, segundo o laudo de necropsia do Instituto Médico Legal (IML).
O exame, assinado pelo perito legista Claudio Amorim Simões, atesta que havia apenas o orifício de entrada no corpo da mulher e que o fragmento do projétil de arma de fogo, que tinha ficado alojado, foi removido. No entanto, o documento não detalha o calibre do projétil para identificar de qual arma o disparo foi feito.
Letícia saia da casa do namorado, que é morador do Complexo do Alemão, quando foi baleada. O companheiro dela afirma que policiais atiraram em direção ao carro em que eles estavam. Ela chegou a ser socorrida, mas não resistiu.
O laudo do IML ainda descreve que o tiro fez um trajeto da direita para a esquerda, produzindo diversas perfurações nos pulmões, traqueia, esôfago e aorta abdominal, com consequente hemorragia interna. Também é descrito que o braço direito de Letícia estava com feridas provocadas por estilhaços.
