'Lei anti-Oruam' vai ser analisada pela Câmara Municipal do Rio

Projeto propõe a proibição da contratação, por parte do município, de artistas que façam envolvam apologia ao crime organizado

Por Daniel Henrique

'Lei anti-Oruam' vai ser analisada pela Câmara Municipal do Rio
O texto foi protocolado na última segunda-feira (17)
Reprodução/Redes Sociais

Vai passar pela análise das comissões da Câmara Municipal o projeto de lei que propõe a proibição da contratação, por parte do município, de shows, artistas e eventos abertos ao público que envolvam apologia ao crime organizado ou ao uso de drogas.

O texto, protocolado na última segunda-feira (17) pelos vereadores Talita Galhardo (PSDB) e Pedro Duarte (Novo), recebeu o nome de 'lei anti-Oruam', em referência ao cantor Oruam, filho de um dos líderes do Comando Vermelho, Marcinho VP, preso desde 1996.

O projeto foi protocolado pela primeira vez na cidade de São Paulo, pela vereadora Amanda Vettorazo (União Brasil), e na esfera federal pelo deputado Kim Kataguiri (União Brasil).

Segundo a vereadora Talita Galhardo, a proposta busca não romantizar o crime organizado e "não enaltecer bandido". Já o vereador Pedro Duarte diz que "uma coisa é a liberdade de expressão, outra coisa é o Poder Público financiar, com dinheiro do contribuinte, espetáculos que cultuam, em suas letras, o tráfico.".

Na edição do ano passado do festival Lollapalooza, Oruam se apresentou vestindo uma camisa com a foto de Marcinho VP e escrito 'Liberdade'.

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