Vão responder por omissão, dentro da Lei Henry Borel, as donas, cuidadoras e professoras da creche que a menina Quenia Gabriela de Lima, de 2 anos, torturada dentro de casa, frequentava. Ela morreu na semana passada, em Guaratiba, na Zona Oeste.
De acordo com a Policia Civil, os cinco funcionários sabiam das agressões sofridas pela criança, mas não comunicaram às autoridades.
O pai da menina, Marcos Vinicius Lino, e a madrasta, Patrícia André Ribeiro, foram presos em flagrante pela morte dela e indiciados por homicidio duplamente qualificado, sem direito de defesa da vítima. Eles negam o crime.
O casal foi denunciado por uma médica de um posto de saúde do bairro, após dar entrada com a criança com 59 lesões pelo corpo. Entre elas, uma compatível com violência sexual.