Um dia após a prisão do ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal Silvinei Vasques, o presidente Lula critica o que chamou de tentativa de corromper os policiais para impedir os mais pobres de votar durante a eleição presidencial do ano passado.
A declaração aconteceu durante agenda, nesta quinta-feira (10), em Campo Grande, na Zona Oeste do Rio. O evento contou com a presença do prefeito Eduardo Paes, do governador Cláudio Castro e de ministros e deputados.
Vasques é investigado por suspeita de usar a máquina pública para dificultar o deslocamento dos eleitores no segundo turno, especialmente no Nordeste, região onde Lula teve 70% dos votos.
No evento, o presidente condenou o uso de quase R$ 300 bilhões em medidas adotadas pelo governo do ex-presidente Jair Bolsonaro às vésperas da eleição.
Lula também criticou a atuação do governo anterior durante a pandemia e voltou a chamar Jair Bolsonaro de negacionista.
Em meio às negociações para uma reforma ministerial, o presidente ainda defendeu o diálogo com parlamentares, governadores e prefeitos. Lula afirma não ter pressa para realizar as trocas, que têm o objetivo de atender a pedidos de partidos e ampliar a base do governo no Congresso Nacional.