Uma perícia da Polícia Civil apontou que uma criança de 10 anos morreu após ser esganada pela mãe e pelo padrasto. O casal disse aos agentes que o menino teria cometido suicídio. Alan Ferreira da Silva, de 25 anos, e Suellen da Conceição Almeida, de 26 anos, foram presos no último sábado (9), em Jardim Miriambi, acusados pelo crime.
Kauã Matheus de Almeida Tavares morreu no dia 17 de março, em São Gonçalo, na Região Metropolitana.
O delegado Fabio Asty, que está a frente da investigação, afirma que parentes denunciaram violência psicológica e física contra a criança.
Alan e Suellen chegaram a mudar de casa, após a morte de Kauã. Na época, o casal levou o menino a um hospital e registrou o caso na delegacia. Eles afirmaram aos policiais que o menino teria se enforcado com uma coleira de cachorro, mas o objeto nunca foi encontrado.
De acordo com as investigações, o casal levou Kauã para uma Unidade de Pronto Atendimento distante da casa onde eles moravam. O menino já chegou à unidade morto.
Os policiais desconfiaram da versão apresentada pelos acusados e realizaram uma reprodução simulada com o casal. Alan e Suellen apresentaram pontos divergentes sobre onde encontraram Kauã dentro do quarto e a posição que ele estava.
Kauã, a mãe, o padrasto, e um filho do casal, de três anos, moravam na região de Marambaia. A Polícia continua a investigação e tenta descobrir como teria acontecido o crime e quem foi o responsável por apertar o pescoço da criança.