Marinheiro é preso após tentar fugir de blitz com carro roubado

Depois de fugir da abordagem, Thiago Mendonça acabou atropelando uma idosa

Por Pedro Dobal

Marinheiro é preso após tentar fugir de blitz com carro roubado
Thiago Mendonça foi levado para a 25° DP (Engenho Novo)
Divulgação

Um fuzileiro naval foi preso em flagrante com um carro furtado após fugir de uma abordagem policial e atropelar uma idosa no Cachambi, na Zona Norte do Rio. O caso aconteceu na tarde de quarta-feira (12).

A perseguição durou cerca de 10 minutos. De acordo com a Polícia Militar, o marinheiro Thiago Mendonça Brasil estava em alta velocidade e não obedeceu a ordem de parada ainda na Avenida Dom Hélder Câmara, uma das principais vias da região.

Durante a fuga, ele pegou a contramão, subiu uma calçada e derrubou a mulher, que estava em um restaurante. Prudência Antonieta dos Santos Moura, de 79 anos, foi atendida no local pelo Corpo de Bombeiros, mas recusou transferência para um hospital.

A idosa, que ainda se recuperava de uma fratura no fêmur, ficou com o braço machucado e sente dores nas costas.

Ela conta que estava almoçando com o filho, que tinha ido em outro comércio próximo e se desesperou ao ver a mãe caída.

O taxista Mauro Costa estava a poucos metros do local do atropelamento e explica que a idosa foi derrubada pelo impacto do carro contra as mesas e cadeiras que estavam na calçada.

O vendedor Paulo Antonio de Almeida destaca que a idosa é muito querida pelos vizinhos.

Mesmo após o atropelamento da idosa, a perseguição continuou por mais quatro quarteirões. Quando o carro parou e o fuzileiro foi descer do veículo, um policial pensou que ele estivesse armado e atirou, mas o suspeito foi atingido apenas por estilhaços.

Ainda no local, os policiais descobriram que o carro dirigido pelo militar era furtado e pertence a uma concessionária. Ele foi preso em flagrante por receptação e desobediência.

O homem foi levado para a delegacia da região, onde debochou da situação e sorriu para os jornalistas. Depois, foi transferido para um estabelecimento da Marinha.

Em nota, a instituição lamentou o ocorrido e disse que repudia qualquer ato que atente contra a vida, a honra e os princípios militares. A Marinha do Brasil também afirma que está à disposição para colaborar com as investigações.

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