Médico equatoriano acusado de cárcere privado no RJ não irá a Júri Popular

A vítima foi impedida de deixar o Hospital Santa Branca numa tentativa de evitar uma possível denúncia

Por João Boueri

Médico equatoriano acusado de cárcere privado no RJ não irá a Júri Popular
Médico acusado de cárcere não será julgado pelo Júri Popular
Reprodução/Redes Sociais

A Justiça do Rio decide que o médico equatoriano acusado de manter uma paciente em cárcere privado em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, não vai ser julgado pelo Tribunal do Júri. Bolivar Guerrero Silva foi preso em julho do ano passado e solto no dia 15 de fevereiro. A defesa de Daiana Cavalcanti, que teve complicações após uma abdominoplastia realizada pelo médico, disse que vai recorrer da decisão.

Segundo as investigações da Polícia Civil, a vítima Daiana Cavalcanti foi impedida de deixar o Hospital Santa Branca, em Duque de Caxias, numa tentativa de evitar uma possível denúncia. O profissional da saúde e a unidade negam as acusações.

No início do processo criminal, o Ministério Público apontava indícios fortes de que o médico equatoriano cometeu uma tentativa de homicídio. No entanto, o órgão pediu à Justiça do Rio, nas alegações finais, que o cirurgião não fosse julgado por tentativa de homicídio contra a paciente.

Bolivar Guerrero voltou a atender no Hospital Casa Branca, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. O registro dele consta como ativo no Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro, mesmo ele sendo alvo de uma sindicância na instituição.

Vídeo: Médico equatoriano acusado de diversos crimes volta a operar no Rio

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