Moradores da Lagoa reclamam de falta de iluminação e segurança

Segundo a denúncia, o problema ocorre principalmente na Avenida Epitácio Pessoa nas primeiras horas da manhã

Por Daniel Henrique

Moradores da Lagoa reclamam de falta de iluminação e segurança
Lagoa Rodrigo de Freitas
Rafael Catarcione/Riotur

Frequentadores da Lagoa, na Zona Sul do Rio, reclamam da falta de iluminação e insegurança. Segundo a denúncia, o problema ocorre principalmente na Avenida Epitácio Pessoa nas primeiras horas da manhã, em trechos como o dos campos de beisebol próximo ao Corte do Cantagalo e da sede do clube de remo do Botafogo.

O ortopedista Sérgio Maurício diz que a má iluminação nestes pontos facilita a atuação de criminosos.

"Infelizmente, aqui na Lagoa Rodrigo Freitas, a gente vem tendo assaltos por volta de 5h da manhã. Um bando que vem roubando de forma frequente. Principalmente em áreas que já vêm sofrendo com uma falta de iluminação há alguns meses. Postes não estão funcionando perto do campo de beisebol, no Corte Cantagalo, um outro perto do clube de remo do Botafogo. Então são áreas mal iluminadas onde a bandidagem se aproveita para ficar escondida entre as árvores e abordar corredores, roubando relógios, celulares. É uma área que realmente está bastante vulnerável, que merece mais iluminação e um pouquinho mais de atenção."

O vendedor de cocos Raimundo Pereira chega todo dia na Lagoa com o dia ainda amanhecendo. Ele conta que os criminosos agem, principalmente, contra mulheres.

Segundo dados disponibilizados pelo Instituto de Segurança Pública, o primeiro trimestre de 2024 apresentou um aumento quase 126% nos casos de roubo de aparelho celular se comparado ao mesmo período do ano passado, na área que inclui os bairros da Lagoa, Gávea, Jardim Botânico, São Conrado e Vidigal. Foram registrados 27 casos de janeiro a março de 2023 contra 61 nesse ano.

Se ampliado para os bairros de Ipanema, Leblon e Rocinha, foram 121 registros do crime no primeiro trimestre deste ano contra 84 no do ano passado, um aumento de 44%.

Em nota, a Rioluz diz que vai enviar uma equipe aos locais para realizar uma vistoria e as manutenções necessárias.

Já a Polícia Militar diz que está atenta à movimentação na região e está adequando a estratégia de policiamento no perímetro, empregando viaturas e motopatrulhas.

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