Moradores de casa interditada, há duas semanas, ainda não têm previsão de retorno

O episódio aconteceu em Rocha Miranda, na Zona Norte do Rio

Por Ádison Ramos

Moradores de casa interditada, há duas semanas, ainda não têm previsão de retorno
Casa interditada em Rocha Miranda, na Zona Norte do Rio
Reprodução

Moradores de uma casa que foi interditada depois do rompimento de uma adutora, há duas semanas, ainda não sabem quando vão poder voltar para o imóvel. 
 
O episódio aconteceu em Rocha Miranda, na Zona Norte do Rio. Uma mulher, de 79 anos, morreu durante a enxurrada.  Ana Cláudia Mello, era vizinha da idosa. Ela está hospedada com a família em um hotel na mesma região. As despesas estão sendo pagas pela concessionária. Ana conta que recebe dinheiro para alimentação, mas que a quantia não é suficiente. Já as roupas que eles estão vestindo foram doados por amigos. 
 
No terreno onde Ana Cláudia mora, também funciona um terreiro de Omolocô,  uma religião de matriz africana, com elementos indígenas e espíritas. No último domingo (8), eles tiveram que fazer uma celebração na calçada em frente a casa, um momento de fé e protesto. 
 
Nesta segunda-feira(9), os moradores ainda tomaram um susto. Um novo vazamento foi registrado no mesmo lugar em que a adutora se rompeu. Na madrugada do dia 26 de outubro, Marilene Rodrigues morreu soterrada ao ter a casa invadida pela enxurrada. Dessa vez, segundo a Águas do Rio, o problema foi numa tubulação pequena. Equipes da concessionária já estão trabalhando para solucionar o problema. O abastecimento não foi afetado. A empresa informou também que já concluiu os trabalhados na casa da Ana Claudia, e que informou à Defesa Civil sobre a conclusão dos reparos. Nós procuramos o órgão, mas ainda não tivemos resposta. 

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