Moradores de Magé denunciam esquema para fornecimento de água na região

Diante da falta de saneamento básico e água potável na cidade, grupo cobra R$ 90 para levar água até a casa dos moradores

Fernanda Caldas*

Diante da falta de saneamento básico e água potável em Magé, na Baixada Fluminense, moradores da Praia de Mauá denunciam que algumas pessoas criaram um esquema para o fornecimento do recurso na região. O grupo instalou mangueiras entre os postes de energia das ruas, para levar água até a casa dos moradores. O serviço custa R$90. Não há informações de onde a água é captada.

Quem vive na região afirma que o esquema foi elaborado, já que a água disponível para as casas que vêm do poço está poluída, com cheiro e gosto.

Um ouvinte, que teve a identidade preservada, se preocupa com os riscos.

A denúncia de moradores ocorre menos de uma semana após a festa do município em que a Prefeitura de Magé gastou R$ 10 milhões.  Na comemoração de 457 anos da cidade, a Prefeitura gastou mais de R$ 1 milhão só com apresentações.

O cachê do cantor Gustavo Lima, atração principal do evento, foi de R$ 1 milhão, 10 vezes maior que todo o investimento programado pela prefeitura em atividades artísticas e culturais para o ano de 2022.

Procurada pela BandNews FM, a prefeitura de Magé não respondeu à reportagem.

*Estagiária sob supervisão de Luanna Bernardes

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