Moradores de Magé passam a desembolsar R$ 37,20 por mudança de pedágio na BR-116

Representantes do Bairro Vila Citrolândia foram a Justiça contra a cobrança

Por João Videira (sob supervisão)

Moradores de Magé passam a desembolsar R$ 37,20 por mudança de pedágio na BR-116
Moradores denunciam que a EcoRioMinas não disponibiliza nenhum tipo de tarifa social
Reprodução/Maria Goretti

A mudança na localização de uma praça de pedágio instalada na BR-116, que faz a ligação entre Rio eTeresópolis, na Região Serrana, fez com que moradores de um bairro de Magé, na Baixada Fluminense, passassem a desembolsar até R$ 37,20 em uma viagem de ida e volta ao centro da cidade.  

Representantes do Bairro Vila Citrolândia foram a Justiça diante da cobrança de R$ 18,60 no Pedágio Jororó, no km 112 + 500, próximo ao Parque Pedro II. Eles afirmam que pagam as tarifas para entrar e sair do bairro em qualquer direção.  

Moradores denunciam que a EcoRioMinas não disponibiliza nenhum tipo de tarifa social para aqueles que moram nas imediações e usam o pedágio de forma frequente. O barbeiro Anderson Lima relata a situação.  

"A EcoRioMinas cortou nossa isenção. A gente fica preso, não consegue ir para o hospital, para uma escola, nem para onde tem banco, já que aqui a gente não têm. Para ir e voltar a gente paga quase R$ 40,00", conta ele.

A EcoRioMinas disse que o contrato de concessão prevê isenções apenas para motocicletas, motonetas, bicicletas, moto, ambulâncias e veículos oficias e diplomáticos.  

A concessionária disse ainda que os usuários que residem no entorno da praça são contemplados por um benefício de usuário frequente, com redução adicional e progressiva no valor da tarifa.  

A Agência Nacional dos Transportes Terrestres (ANTT) afirmou que o benefício do Desconto de Usuário Frequente prevê isenções no pagamento da tarifa de pedágio e destacou ainda que, caso necessário, se manifestará perante o tribunal.

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