Após denúncias de moradores do bairro do Cachambi sobre o alto volume da música de um pagode que acontece aos domingos até de madrugada, a Subprefeitura da Zona Norte afirma que vai vistoriar o local para tomar as possíveis providências.
De acordo com relatos, o evento ocorre na Rua Menezes Vieira, próximo ao NorteShopping e impede a passagem de moradores na calçada. Quem mora na região reclama da desordem aos fins de semana e diz que o grupo de músicos ainda intimida e ameaça a vizinhança.
Com medo de represália, uma moradora de um prédio no entorno do evento, preferiu não se identificar. Ela reclama que por causa do barulho intenso não consegue dormir.
"Então... é um barulho infernal... ninguém consegue dormir... entendeu... é um barulho infernal... todo domingo... é horrível esse pagode... entendeu... Ninguém consegue dormir... é um barulho infernal... a gente tem criança... não consegue dormir... é horrível... e ninguém faz nada."
Uma outra pessoa que preferiu não gravar entrevista nos fez o seguinte relato:
"Socorro que eu quero pedir a vocês. O Cachambi, na Rua Menezes Vieira, está sendo invadida pela bagunça. A bagunça começa na quinta-feira já… pagodes que vão até de madrugada, 4 horas da manhã e termina no domingo. Eles fecham a rua com um pagodeiro que se identifica como o Quintal do Alvinho. Nós, moradores, ficamos impedidos de transitar. Nossa própria rua, uma bagunça tremenda, um som altíssimo que a gente não consegue nem assistir uma televisão, descansar para na segunda-feira entrar no batente. , O subprefeito Diogo Vaz, que nada faz parece que é conivente com essa bagunça toda, porque inclusive o pessoal do Pagode cita o nome dele em agradecimento todo domingo, todo o final de semana, e a gente não tem mais aonde recorrer, somente a você estar, por favor galera da Band News, nos dá um socorro aí."
Em nota, a subprefeitura da zona norte informa que o evento de pagode na Rua Menezes Vieira recebeu o nada opor, mas ressalta que toda autorização para realização de qualquer evento possui a observação que faz-se necessário respeitar as diretrizes da lei do silêncio.