Depois de 27 dias internado em estado grave, o jovem que foi baleado enquanto estava indo jogar futebol em Niterói, na Região Metropolitana do Rio, faleceu.
Ronald da Silva Santos, de 22 anos, sofreu três paradas cardíacas na quarta-feira (7), e não resistiu.
Ele havia dado entrada no hospital no dia 11 de maio, quando foi baleado nas costas. Até hoje sem respostas, familiares ainda buscam por justiça.
A tia de Ronald, Aldacir da Conceição dos Santos, diz que a família está sofrendo muito desde que tudo aconteceu.
O caso aconteceu no bairro São Lourenço, em Niterói. Familiares afirmam que o disparo partiu de policiais militares, que sequer ajudaram a socorrer o jovem. Quase um mês depois, a PM diz que ainda não concluiu a apuração do caso.
No início de maio, a corporação afirmou em nota que uma equipe estava "em patrulhamento quando foi atacada a tiros e houve confronto" e que "foi informada que populares socorreram uma vítima para o hospital”.
No entanto, uma foto tirada no local mostra um policial militar ao lado da vítima já baleada. Ao ser questionada sobre isso, na época, a PM respondeu que "instaurou um procedimento para analisar as circunstâncias". Nesta quinta-feira (8), a corporação se limitou a dizer que "procedimento apuratório continua em andamento".
Diante do sentimento de impunidade, os familiares ainda vivem o luto pela perda de Ronald. A preocupação da avó, Ângela Maria da Silva, é com o irmão gêmeo do jovem, que estava junto com ele quando tudo aconteceu. Ela diz que os dois eram muito apegados.
A Polícia Civil também investiga o caso.