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Morte de segurança em shopping expõe 'ilusão de segurança nos grandes centros'

Frase é de Antônio Carlos de Oliveira, presidente do Sindicato dos Vigilantes do Rio, ao avaliar morte ocorrida no Village Mall, na Barra da Tijuca

Leonardo Macachero

Village Mall, na Barra da Tijuca, Zona Oeste
Village Mall, na Barra da Tijuca, Zona Oeste
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O presidente do Sindicato dos Vigilantes do Rio, Antônio Carlos de Oliveira, avalia que a morte do segurança Jorge Luiz Antunes no Village Mall, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, expõe uma ilusão de segurança em grandes centros comerciais do Estado.

Ele afirma que, visando reduzir custos, os shoppings contratam pessoas sem treinamento ou qualificação, para exercer a função de vigilante.

O sindicato ainda aponta problemas no que diz respeito ao vínculo empregatício entre a empresa de segurança e o profissional. Segundo a entidade, o vigilante deve receber um salário mensal, além de outros benefícios como vale transporte, alimentação e seguro de vida. Jorge Antunes recebia diária de R$ 180, como afirma o presidente do Sindicato dos Vigilantes do Rio de Janeiro, Antônio Carlos de Oliveira.

A família de Jorge Antunes denunciou que ele trabalhava sem treinamento e apenas com um rádio comunicador. O Disque-Denúncia está oferecendo R$ 50 mil como recompensa para qualquer informação que possa ajudar a identificar e prender os 12 criminosos que participaram da ação.

Procurado sobre a denúncia apresentada pela família de Jorge Antunes, o Grupo Sunset, responsável pela segurança no shopping, lamentou a morte de Jorge e se limitou a dizer que está colaborando com as autoridades. A administração do Village Mall também lamentou o ocorrido e informou que está à disposição da Polícia.