O Sindicato das Empresas de Transporte Rodoviário de Petrópolis afirma que há indícios de que o incêndio de grandes proporções que destruiu pelo menos 90 ônibus na cidade da Região Serrana tenha sido criminoso.
Os coletivos atingidos eram das viações Petro Ita e Cascatinha, que atendem a mais de 40% das linhas na cidade. As empresas precisaram reunir esforços para garantir o atendimento à população. Coletivos que rodam no Rio de Janeiro foram deslocados para a Região Serrana para completar a frota.
Mesmo assim os passageiros foram prejudicados e o tempo de espera por um ônibus, que normalmente é de 5 minutos, chegou a quase uma hora.
A cabelereira Mariane Lopes esperou mais de uma hora por um ônibus, acabou se atrasando pro trabalho e precisou chamar um carro de aplicativo para se deslocar.
Já o vendedor Luiz Fernando Barcelos afirma que só conseguiu pegar um coletivo que estava lotado, o que não é normal no dia a dia.
O seminarista Breno Lopes dos Santos tinha permissão para estacionar o ônibus da igreja na garagem que foi atingida pelas chamas. Ele afirma que o irmão ainda tentou salvar o veículo.
Além da dificuldade causada pelo incêndio, os moradores afirmam que as frotas apresentam problemas diariamente.
A Prefeitura vai acionar o Ministério Público para que haja uma apuração rigorosa sobre as causas do ocorrido. A Policia Civil realizou perícia na garagem das empresas Petro Ita e Cascatinha. Não houve feridos. O fogo foi controlado ainda na madrugada.