Motoristas criticam faixa reversível na Avenida Atlântica, na Zona Sul do Rio

Em funcionamento desde março deste ano, quem passa pela via alega que a faixa gera transtornos no trânsito da região

Fernanda Caldas*

Faixa reversível teve funcionamento reestabelecido em março Divulgação/Prefeitura do Rio
Faixa reversível teve funcionamento reestabelecido em março
Divulgação/Prefeitura do Rio

Em funcionamento desde março deste ano, a faixa reversível que passa na Avenida Atlântica, na Zona Sul do Rio, em direção ao Centro, está sendo criticada por motoristas. 

Eles alegam que a faixa gera um grande transtorno no trânsito da região e que reflete no resto bairro, como é o caso da Rua Barata Ribeiro que tem acumulado um número alto de veículos de quem foge da reversível e de motoristas de aplicativos que ficam parados em alguns trechos. 

Um ouvinte, que preferiu não se identificar, afirmou que passa todos os dias no local e que a faixa não tem o fluxo necessário para se manter. De acordo com ele, o número de pessoas que transitam em direção ao Centro do Rio diminuiu durante a pandemia e ainda não voltou a ser como era antes.

A CET-Rio reativou, no dia 21 de março, a reversível da Avenida Atlântica, que ficou sem funcionar durante a pandemia de Covid-19. O objetivo é dar maior fluidez ao trânsito, já que o tráfego aumentou na região, tendo circulação similar ao do período anterior à pandemia. 

Em nota, a CET-RIO informou que a reversível é necessária porque, além da sua função original, também alivia o fluxo em Copacabana, tirando os carros do Corte do Cantagalo e dando a opção da orla de Ipanema e Leblon. Eles ainda afirmaram que o problema de trânsito acontece na Rua Barata Ribeiro, devido ao estacionamento irregular.

*Estagiária sob supervisão de Isabele Rangel

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