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Motoristas relatam aumento no preço da gasolina nos postos de combustível

Anúncio do aumento foi feito pela Petrobras na terça-feira (24) e o litro vendido às distribuidoras passa de R$ 3,08 para R$ 3,31, uma alta de 23 centavos

Por Priscila XavierJoão Boueri

Primeiro dia de aumento gerou reclamações entre motoristas
Primeiro dia de aumento gerou reclamações entre motoristas
Marcello Casal Jr/Agência Brasil

O primeiro dia de reajuste no preço médio de venda da gasolina para as distribuidoras já reflete no valor na bomba nos postos de combustíveis. O aumento de 7,46% passou a valer a partir desta quarta-feira (25). O anúncio foi feito pela Petrobras na terça-feira (24). O litro vendido às distribuidoras passa de R$ 3,08 para R$ 3,31, uma alta de 23 centavos.

Segundo a Petrobras, a parcela da estatal no preço direto ao consumidor será, em média, R$ 2,42 por litro.

A BandNews FM foi às ruas para ouvir os motoristas. Eles afirmam que o preço da gasolina já gerava desconforto para trabalhar e, com o reajuste, a tendência é que a situação fique pior.  

Nesta quinta-feira (26), o Conselho de Administração da Petrobras deve analisar o nome do senador Jean Paul Prates para a presidência da estatal. Se a indicação do presidente Luís Inácio Lula da Silva for aprovada, o político assume interinamente a empresa e se torna membro do conselho, na vaga deixada pelo ex-presidente da estatal Caio Paes de Andrade, que renunciou ao cargo em janeiro.  

A Federação Única dos Petroleiros disse que o reajuste no preço da gasolina foi definido pela área comercial da Petrobras, que ainda não foi alterada, após a posse de Lula.

Nas duas últimas semanas, o preço médio de revenda do combustível chegou a registrar queda, segundo a Agência Nacional do Petróleo. O valor médio por litro caiu de R$ 5,04 para R$ 4,98, o que representa um recuo de 1,19%.

Segundo o economista do Instituto Brasileiro de Economia da FGV, André Braz, o reajuste da gasolina no Brasil segue o preço internacional dos combustíveis e a variação da taxa de câmbio.  

Outro combustível que será reajustado pela Petrobras é o gás natural, que terá redução de 11% no preço do metro cúbico fornecido às distribuidoras. A mudança começa a valer a partir do dia primeiro de fevereiro. A redução não será válida para o gás de cozinha.

No último levantamento da ANP, o Gás Natural Veicular (GNV) não teve alteração no preço médio de revenda, na comparação com a semana anterior. O valor do metro cúbico nos postos de combustíveis segue, em média, R$ 4,73.

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