O Ministério Público do Rio recorreu da decisão da Justiça que anulou uma investigação em conjunto com a Polícia Federal que levou à prisão do contraventor Aílton Guimarães Jorge, o Capitão Guimarães, e de outras 12 pessoas.
A operação foi deflagrada em setembro, mas no mês passado o juiz Juarez Costa de Andrade anulou o processo por entender que o caso não era de competência da PF, e sim da Polícia Civil. O magistrado ainda determinou a anulação de provas extraídas do celular de um dos acusados.
Segundo a denúncia do MP, a organização criminosa controla o jogo do bicho e a exploração de máquinas caça-níqueis em diferentes regiões do Rio e do Espírito Santo.
O Ministério Público afirma que não houve qualquer ilegalidade na condução da investigação. O órgão também diz que, como há elementos que indicam que a quadrilha atua em diferentes estados, a PF poderia atuar no caso.