O Ministério Público do Rio rejeita a colaboração premiada proposta pela viúva do ex-capitão da Polícia Militar e chefe do Escritório do Crime, Adriano da Nóbrega.
A BandNews FM apurou que os promotores encontraram inconsistências nos anexos apresentados. Pesou também o fato de Júlia Lotulfo não assumir os crimes de lavagem de dinheiro e organização criminosa.
Ela procurou o Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado afirmando ter informações sobre assassinatos do Escritório do Crime, nos últimos 20 anos e detalhes que levariam aos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco.
Júlia está presa desde março do ano passado e por determinação do Superior Tribunal de Justiça está em regime domiciliar.
No anexo do Caso Marielle, Lotulfo disse ao MP que Adriano não teve participação no crime. Ela apontou a ligação da Milícia da Gadernia Azul com a morte da parlamentar. Milicianos estariam preocupados com o avanço da Marielle em áreas da Milicia. O ex-vereador Cristiano Girao, que está preso, é citado por Júlia.
A ex-esposa de Adriano da Nóbrega tentava redução de pena e uma autorização para viajar para Portugal.