Setenta e um por cento dos casos confirmados de Mpox do estado do Rio de Janeiro foram registrados na capital fluminense. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, este ano, foram 190, sendo 136 na cidade do Rio. Ainda segundo a pasta, ao todo, no Brasil, foram 791 casos confirmados e prováveis da doença. Nenhuma morte foi notificada.

Após o aumento de casos na cidade no primeiro semestre de 2024, o Ministério Público do Estado do Rio solicitou que a Secretaria Estadual de Saúde esclarecesse as medidas adotadas para controlar esse índice. No ofício, ainda são questionadas as perspectivas de recebimento da vacina pelo Ministério da Saúde.

O pedido foi feito no dia 20 de agosto. A pasta tem até o dia 9 deste mês para responder.

O trabalhador de um hotel da Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, que preferiu não se identificar, denunciou que o estabelecimento estaria recebendo hóspedes com suspeita de contaminação ou já contaminados. A reserva teria sido feita pela empresa Modec, especializada em serviços de petróleo e gás. No entanto, a organização nega que hajam casos de Mpox entre os funcionários e afirma que um caso suspeito já foi descartado pela equipe médica.

O infectologista do Instituto Estadual de Infectologia São Sebastião, Rafael Galliez, explica que o contato íntimo e o compartilhamento de utensílios geram o contágio da doença.

Em nota, o hotel Américas Barra afirmou que não pode fornecer informações sobre os pessoas hospedadas no local e garantiu que os funcionários utilizam equipamentos de proteção individual adequados constantemente.