
O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) denunciou cinco homens envolvidos em obras da milícia, no Itanhangá, na Zona Oeste do Rio. Entre os acusados, havia um engenheiro civil, um miliciano, dois construtores e o proprietário da retroescavadeira utilizada para cometer os crimes.
Segundo o órgão, além das intervenções ilegais realizadas no condomínio, os criminosos degradaram aproximadamente 1.000m² do Bioma da Mata Atlântica, modificando áreas legalmente protegidas. Animais ameaçados de serem extintos viviam na região e também sofreram com as práticas.
Em dezembro de 2024, já havia sido identificado atividades irregulares semelhantes na região. No decorrer da ação, o GAECO/FT-OIS ajuizou uma ação civil pública contra o Município do Rio de Janeiro, o Instituto Estadual do Ambiente (INEA), o Condomínio Nova Itanhangá, a Iguá Rio de Janeiro e quatro pessoas físicas.