MPRJ investiga adoção irregular de bebê mediada por defensora pública de Macaé

Segundo o órgão, a ação causou prejuízo às pessoas que estão na fila do Sistema Nacional de Adoção

Por Giovanna Faria

MPRJ investiga adoção irregular de bebê mediada por defensora pública de Macaé
Comarca de Macaé
Reprodução

O Ministério Púbico do Rio (MPRJ) pede que um casal de mulheres e o Estado do Rio de Janeiro façam uma compensação por dados morais coletivos, por realizarem a adoção ilegal de um bebê em Macaé, no Norte Fluminense. Segundo o órgão, a ação causou prejuízo às pessoas que estão na fila do Sistema Nacional de Adoção, bem como à credibilidade do procedimento de adoção.

As investigações apontam que uma defensora pública, então titular do órgão oficiante junto à 2ª Vara da Família, da Infância e Juventude de Macaé, atuou como curadora especial em uma audiência em que a mãe biológica desistiu de entregar a filha para a adoção. No entanto, na mesma data, ela agiu para que o bebê fosse entregue ilegalmente a um casal, na sede da Defensoria Pública em Macaé.

A servidora pública chegou a informar aos dois que aquela adoção era "extraoficial", que o "procedimento adotado não era o correto" e que o casal não deveria mencionar que recebeu o bebê no local.

O Estado do Rio de Janeiro foi incluído no polo passivo, já que a medida ilegal só foi possível por envolvimento de um membro da Defensoria Pública.

Procurados, o Governo do Rio e a Defensoria Pública ainda não se pronunciaram. 

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