A defesa da mulher acusada de depredar um hospital municipal de Irajá, na Zona Norte do Rio, e provocar a morte de uma paciente idosa recorre da decisão da Justiça e pede que ela não seja levada a júri popular.
Samara Kiffini do Nascimento Soares e o pai dela, André Luiz do Nascimento Soares, foram presos em flagrante no fim de julho, mas Samara foi solta menos de um mês depois.
Segundo as investigações, após se irritarem com a demora no atendimento, os dois quebraram vidros, janelas e cadeiras da sala de espera. O homem ainda teria invadido a sala vermelha e agredido a médica de plantão com socos e pontapés.
O advogado de Samara alega que não há provas de que a conduta dos dois levou à morte da idosa, já que o atendimento da unidade era precário e o quadro de saúde dela já era debilitado.
Pai e filha respondem por homicídio com dolo eventual, por assumir o risco de matar, e dano ao patrimônio. André também é réu por lesão corporal, por ter agredido a profissional, e Samara, por ameaça.