A família da mulher que foi assassinada a facadas no Alto da Boa Vista, na Zona Norte, está com medo de que o principal suspeito, o ex- companheiro da vítima, volte a atacar mais alguém. Segundo parentes, após o crime, ele segue fazendo ameaças.
Marcele Pereira da Silva, de 43 anos, foi morta nesta quinta-feira(18), com pelo menos sete facadas quando saia para trabalhar.
Prima da vítima, Patricia Lima, afirma que, após o assassinato, o suspeito roubou o celular de Marcele e, além das ameaças, deu detalhes do que havia feito com Marcele.
Em áudio encaminhado para a família da vítima, o suspeito, Rogério Cabral Massaroni, fala sobre o crime.
No dia em que Marcele foi morta, testemunhas contaram que Rogério estava escondido dentro do mato esperando o momento certo de agir.
A família conta que as ameaças contra a vida da vítima eram constantes, entre elas a de colocar veneno na caixa d'água onde os parentes moravam. A mãe de Marcele, diz que ela sempre acabava reatando com o ex-companheiro por medo de acontecer algo pior.
Segundo Ledina Silva, há cerca de um mês a filha decidiu se mudar para a comunidade Agrícola. Com isso, Rogério passou a perseguir a ex-mulher.
Ledina lamenta a violência que a filha sofreu e diz que ela estava planejando uma vida nova no mês de aniversário, que seria comemorado em fevereiro.
Marcele chegou a ser socorrida com vida para hospital Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste, mas não resistiu. Ela foi levada por militares do Corpo de Bombeiros depois de conseguir pedir ajuda para os vizinhos.
Segundo o vizinho Marcos, mesmo ferida ela ainda conseguiu correr por cerca de 50 metros.
Marcele deixa duas filhas, uma de sete e outra de 23 anos. A família contou ainda que até a filha do casal, a mais nova, sofria agressões do pai.
A Polícia Civil investiga o caso tenta localizar o paradeiro de Rogério Cabral. A BandNews Fm também tenta contato com a defesa do suspeito.