Munição usada no assassinato de ex-presidente da Vila Isabel não é encontrada

A suspeita é que os assassinos de Wilson Vieira Alves tenham recolhido a cápsula antes de fugir

Por Fernando David

Wilson Vieira Alves foi morto no último domingo (25) Reprodução
Wilson Vieira Alves foi morto no último domingo (25)
Reprodução

Nenhum vestígio de munição usada no assassinato do ex-presidente da Vila Isabel Wilson Vieira Alves foi encontrado na cena do crime. Moisés, como era conhecido, foi morto com apenas um tiro. A suspeita é que os assassinos tenham recolhido a cápsula antes de fugir. As informações foram confirmadas por uma fonte na Polícia Civil.

O corpo de Moisés foi enterrado hoje, no Cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap, na Zona Oeste. Ele deixa a mulher e dois filhos.

O crime aconteceu domingo (25). Moisés foi surpreendido por homens encapuzados que chegaram de moto. Ele estava com a esposa Shayene, em um posto de combustíveis, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, e foi baleado quando desceu do carro, para ir à farmácia.

A mulher do contraventor disse à polícia que teve o celular roubado logo depois da morte do marido - coincidência que chamou atenção dos investigadores. A Delegacia de Homicídios assumiu o caso, e busca imagens de câmeras de segurança, para identificar os criminosos.

Nenhuma hipótese está descartada, mas a principal linha de investigação é de mais uma execução motivada pelo controle do jogo do bicho.

Moises virou presidente da Vila Isabel, em 2004, por indicação do Capitão Guimarães - um dos maiores contraventores do Rio de Janeiro. Em 2011, ele foi preso, acusado de contrabando, formação de quadrilha e corrupção passiva.

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