Museu do Amanhã realiza até fim de abril atividades especiais para crianças

O programa "Brincar é Ciência" dialoga com datas importantes do mês, como o Dia da Terra, o Dia de São Jorge, o Dia da Resistência dos Povos Indígenas e o Dia da Educação, todos comemorados em abril

Jeane Moraes (Sob Supervisão)

Museu do Amanhã realiza até fim de abril atividades especiais para crianças
Museu do Amanhã realiza até fim de abril atividades especiais para crianças
Fernando Frazão/Agência Brasil

O Museu do Amanhã realiza até o fim de abril uma série de atividades especiais para as crianças.  

O programa "Brincar é Ciência" dialoga com datas importantes do mês, como o Dia da Terra, o Dia de São Jorge, o Dia da Resistência dos Povos Indígenas e o Dia da Educação, todos comemorados em abril.  

De acordo com os organizadores, a programação tem como objetivo destacar a importância das relações, dos espaços de convivência e do brincar como ferramenta de curiosidade e de experimentação do mundo.  

As crianças precisam estar acompanhadas dos responsáveis e as vagas são limitadas.  

Para se inscrever, basta acessar o site do Museu do Amanhã. A programação completa também pode ser encontrada no site www.bandnewsfmrio.com.br

21 de abril (feriado)

Atividade: Experimentações do Brincar

Horário: 10h30 às 12h30

Horário de credenciamento: 10h às 10h30.  

Classificação indicativa: 5 a 10 anos

Local: Observatório

Sinopse: A edição especial do Brincar é Ciência com o "Experimentações do Brincar" traça um diálogo com o "Dia da Terra", celebrado em 22 de abril.  

A data é comemorada desde 1970 após um grande desastre ambiental que derramou 11 milhões de litros de óleo no mar de Santa Bárbara, Califórnia - EUA (1969) e que inspirou um senador estadunidense a convocar um fórum ambiental que reuniu milhões de pessoas.  

Com o objetivo de reconhecer a importância da data na luta em defesa do meio ambiente, o Museu do Amanhã convida crianças a participarem de uma oficina de carimbos diferente.  

Nesta atividade, elas conhecerão um pouco mais sobre a biodiversidade do planeta e a história do dia da Terra para, a partir dos carimbos por elas produzidos, construírem um painel-manifesto coletivo.

23 de abril (feriado)

Atividade: Amanhã de Histórias: Levante de São Jorge

Horário: 16h. Não será necessário realizar credenciamento prévio.

Local da atividade: Praça Mauá.

Sinopse: A Saga de Jorge é um espetáculo teatral baseado na versão alagoana da Folia de Reis - "O Guerreiro" - contando em forma de folguedo, semelhante aos reisados, com seus dançarinos e cantores multicoloridos, a história de São Jorge contra os dragões da maldade e do caos, reconstituindo nesta celebração a figura mítica que se preservou nas mais diferentes culturas.

29 de abril

Atividade: Rolê STEAM

Horário: 10h30 às 12h30

Horário de credenciamento: 10h às 10h30.

Classificação indicativa: 7 a 11 anos

Local da atividade: Observatório

Sinopse: O Rolê STEAM é uma atividade que tem o objetivo de promover o engajamento de crianças sobre as principais problemáticas que atravessam nossa atualidade em prol de fomentar neles a busca por suas soluções tendo como referencial a metodologia STEAM - do inglês, Science, Technology, Engineering, Arts, Mathematics.  

Alinhado com a  efeméride do Dia da Educação, celebrado em 28 de abril, as crianças serão convidadas a investigar desafios e propor soluções para problemas sobre a comunicação.

Atividade: Clube da Horta

Horário: 14h30 às 17h

Horário de encontro: 13h45 às 14h15.  

Classificação indicativa: Livre

Local da atividade: Aldeia Vertical (Rua Frei Caneca, 441, bloco 15, Estácio)

Ponto de encontro: Saída A da Estação de Metrô do Estácio às 13h45

Sinopse: O Clube da Horta do Museu do Amanhã é um programa de formação coletiva sobre ecologia e sustentabilidade a partir dos conhecimentos ancestrais. Em 2023, o Clube da Horta aprofunda sua relação com a Aldeia Vertical e suas lideranças indígena e toma como nova parceira a Providência Agroecológica.  

Em celebração ao Dia da Resistência dos Povos Indígenas, celebrada em 19 de abril, visitaremos a Aldeia Vertical, aldeamento multiétnico em contexto urbano localizado no bairro do Estácio, para nosso primeiro encontro em território indígena.  

A atividade obedecerá ritos de reconhecimento e ciclos de trabalho com a terra. Será desenvolvida uma oficina prática sensível ao primeiro contato com o solo e, ao final, sementes serão plantadas na Aldeia.

30 de Abril

Atividade: Pequenos Terráqueos

Horário: 10h às 11h30

Horário de credenciamento: 10h às 10h30.

Classificação indicativa: 0 a 3 anos

Local da atividade: Observatório

Sinopses: Através da rima e da canção, a atividade abordará a Terra pela narrativa da preservação, colocando os pequenos em contato com importantes temas como a poluição.

Atividade: Amanhã de Histórias

Horário: 14h30 às 15h30

Horário de credenciamento: 14h às 14h30.  

Classificação indicativa: Livre

Local da atividade: Observatório

Sinopse: Contação de histórias africanas e músicas afro-brasileiras. Na cultura iorubá, o mundo começou no Ilê-Ifê quando Obatalá comunicou a Olodumaré o seu desejo de criar a Terra, que se chama Ilê Aiyê.  

Porém, no meio do caminho, algo inesperado aconteceu e ele acabou perdendo o direito de criar o que desejava, restando-lhe apenas a opção de formar o ser humano, a partir de um punhado de barro.  

Essa é uma das múltiplas visões sobre a origem do planeta. A cultura de cada povo traz diferentes explicações, mas carrega pontos comuns que podem ajudar a responder a questões como: De onde viemos? Como surgiu o mundo e como é possível preservá-lo?

Atividade: Amanhã de Histórias: Chegança do Almirante Negro

Horário: 16h. Não será necessário realizar credenciamento prévio.

Local da atividade: Praça Mauá

Sinopse: "Chegança do Almirante Negro" é baseada no episódio da Revolta da Chibata e seu líder João Cândido, que comemorou seu centenário no ano de 2010. A Revolta da Chibata foi um movimento de militares da Marinha do Brasil, planejado por cerca de dois anos e que culminou em um motim que se desenrolou em 1910, na baía de Guanabara, no Rio de Janeiro, à época a capital do país.  

Músicos, atores e dançarinos atuam sobre pernas de pau, reforçando o aspecto arquetípico e tragicômico das personagens. A trilha sonora ao vivo, referenciada nos folguedos populares, é composta especialmente para o espetáculo, seguindo uma linha de pesquisa baseada em melodias e ritmos do autor popular brasileiro: cheganças e marujadas.  

"Chegança do Almirante Negro" é um auto popular brasileiro que entrelaça intimamente essas raízes e revela, a nós brasileiros, parte essencial da nossa memória e identidade.  

O espetáculo recebeu para sua montagem o Prêmio Myriam Muniz de Teatro (Funarte), participou da Mostra SESC Cariri, circulou nas unidades SESC-SP entre outras.

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