A namorada do advogado assassinado no Centro do Rio na semana passada afirmou para a polícia que ele passava por problemas financeiros e havia começado a atuar em casos vinculados a cassinos.
Segundo ela, Rodrigo Marinho Crespo, de 42 anos, teria dito dias antes de morrer que estava arrecadando fundos para abrir um novo negócio e que apenas faltava encontrar um operador para o projeto.
No depoimento, a namorada do advogado ainda contou que no dia 24 de fevereiro ele terá saído para encontrar um homem chamado "marcelo", que poderia assumir esse cargo. Ela disse que Rodrigo estava animado para trabalhar com cassinos, já que havia dito que assim poderia ganhar muito dinheiro.
Durante o depoimento, a namorada da vítima ainda disse que ele havia perdido clientes importantes recentemente e que por isso precisou vender o seu carro, uma Mercedes Benz.
Também em depoimento, a irmã do advogado disse que Crespo estava estudando sobre a regulamentação de jogos no Brasil e que desejava entrar no mercado.