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Nova audiência do caso Patrícia Amieiro está marcada para amanhã (29)

Justiça definirá novo júri e inclusão de nova testemunha do homicídio

Carlos Briggs

Patrícia foi assassinada na porta de casa
Patrícia foi assassinada na porta de casa
Reprodução/BandNewsFM

A audiência que pode definir um novo júri do caso Patrícia Amieiro está marcada para esta quinta-feira (30), às 13h.

Caso a Justiça do Rio decida por um novo julgamento, uma testemunha chave do crime, que afirma ter presenciado o assassinato da engenheira, vai ter o direito de ser ouvida em juízo.

O taxista estava atrás do carro de Patrícia e detalha como o veículo dela foi metralhado, na chegada à Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio.

A testemunha procurou a BandNews FM e depois prestou depoimento ao Ministério Público. A promotora Carmem Eliza encaminhou o relato ao judiciário.

Irmão de Patrícia, Adryano Amieiro, espera que um novo júri seja formado.

A investigação da Polícia Civil e do Ministério Público apontou que dois policiais militares confundiram o carro de Patrícia com a de um traficante e abriram fogo contra o veículo da jovem, na época com 24 anos.

Após constatarem o erro, os PMs, com a ajuda de outros agentes, que chegaram ao local do crime, teriam empurrado o carro de Patrícia para o Cabal de Marapendi, para simular um acidente de trânsito.

O taxista que presenciou o crime revelou, com exclusividade, que viu o momento em que os militares puxaram a engenheira para fora do carro, ainda com vida e mexendo os braços, pedindo socorro.

O crime aconteceu há 14 anos. O corpo de Patrícia nunca foi encontrado.

Agora, a chance de a testemunha ser ouvida em um novo júri só acontece por conta recursos tanto do advogado dos militares, como também da família Amieiro. Ambas as partes discordaram da sentença dada no fim de 2019, que condenou dois policiais por fraude processual, mas absolveu os quatro PMs da acusação de homicídio.

A defesa dos policiais afirma que os militares são inocentes e que vai provar, numa eventual formação de novo júri, que todos os PMs devem ser absolvidos.

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