O número de resgates de pessoas afogadas no Rio de Janeiro cresceu cerca de 30% nos sete primeiros meses de 2024 na comparação com o mesmo período do ano passado. Segundo o Corpo de Bombeiros, foram quase 16 mil salvamentos até o dia 22 de julho, cerca de 4 mil a mais do que o registrado em 2023.
A cada 90 minutos, uma pessoa morre afogada no Brasil. As crianças pequenas estão entre as principais vítimas: os afogamentos são a segunda maior causa de mortes entre aqueles de 1 a 4 anos.
Paula Santos foi à Praia de Copacabana, na Zona Sul, com o filho de 3 anos e conta que prefere brincar com ele apenas na areia.
A cabeleireira Rita de Cássia diz que sempre procura um trecho da praia com o mar mais calmo e não abre mão de ficar perto de um guarda-vidas.
A professora de educação física Luciana Toscano reforça a importância de que as crianças aprendam a nadar desde pequenas.
O porta-voz dos Bombeiros, Fábio Contreiras, explica os cuidados que devem ser tomados para evitar afogamentos.
Quando o banhista já estiver em perigo, a recomendação é não tentar voltar logo para a praia. O ideal é nadar para os lados e aguardar ser levado de volta à areia pelas ondas. Tentar acenar ou flutuar também são alternativas para chamar a atenção dos salva-vidas e de outros banhistas.
Na manhã desta quinta-feira (25), os bombeiros fizeram um simulado de situações de resgate em Copacabana, com o uso de motos aquáticas, botes e um helicóptero. O treinamento faz parte das ações do Dia Mundial de Prevençao ao Afogamento, criado em 2021 pela ONU com o objetivo de conscientizar a população.
Durante a noite, o Cristo Redentor recebeu uma iluminação especial para marcar a data.