As obras de intervenção no Parque Jardim de Alah, na Zona Sul do Rio, estão suspensas por determinação judicial. Um processo ajuizado por moradores da região afirma que a Prefeitura não consultou nenhum órgão técnico ambiental e urbanístico para licitar o espaço. O local não pode receber intervenções até que haja o julgamento final da ação.
A juíza Alessandra Tufvesson entendeu que o Jardim de Alah é um bem público tombado e possui elementos de relevância histórica e cultural. Ela também confirmou que não houve apresentação de estudo prévio de impacto ambiental.
Na quinta-feira (29), três empresas chegaram a apresentar propostas para remodelar o espaço. O investimento previsto é de 112 milhões e 600 mil reais.
O espaço é tombado desde 2001, o que proíbe intervenções sem consulta prévia.
Procurada, a Prefeitura do Rio disse que vai seguir normalmente com o procedimento da licitação, uma vez que a decisão liminar não impede o município de continuar com o processo.