A Águas do Rio recebe as licenças ambientais para as obras de implantação do sistema Coleta em Tempo Seco na capital e em outras sete cidades fluminenses, para melhorar a qualidade de água da Baía de Guanabara.
O fluxo de uma galeria pluvial que vai ser construída será desviado para coletores de esgoto e, por meio de bombeamento, levado para as estações de tratamento, retornando à natureza dentro dos padrões exigidos pelos órgãos ambientais.
De acordo com a concessionária, serão investidos R$ 2,7 bilhões na construção de aproximadamente 47 quilômetros de redes coletoras, estações de bombeamento e outras estruturas, formando um cinturão de proteção da baía.
Ainda segundo a Águas do Rio, o sistema vai impactar a vida de cerca de 10 milhões de pessoas nas 17 cidades que compõem a bacia hidrográfica da Baía de Guanabara, com a melhora da qualidade da água a partir da coleta de mais de 400 milhões de litros de esgoto que deixarão de ser lançados diariamente nesse ecossistema. O volume equivale a 200 piscinas olímpicas.
O presidente da Águas do Rio, Alexandre Bianchini, afirma que 80% do esgoto serão retirados da Baía de Guanabara na primeira fase de implementação do sistema.
A iniciativa prevê ainda a criação de mais de 120 pontos de captação em tempo seco nas seguintes cidades: Rio de Janeiro, São Gonçalo e Itaboraí, na Região Metropolitana, e Nova Iguaçu, Duque de Caxias, Belford Roxo, Nilópolis e Mesquita, na Baixada Fluminense.
As licenças ambientais foram concedidas pelo Governo do estado, por meio do Instituto Estadual do Ambiente.
A expectativa é que as obras tenham início em até dois meses.