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Oficial de cartório e policiais militares são alvo de operação do MPRJ

Cinco pessoas foram presas durante a ação desta quinta-feira. O objetivo era cumprir 12 mandados de prisão e 8 de busca e apreensão contra integrantes do grupo paramilitar chefiado por Luiz Antonio da Silva Braga, o Zinho

Por Clara Nery

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Fachada do Ministério Público do Rio
Reprodução/Tv Band

Um oficial de cartório da Polícia Civil e dois policiais militares estão entre os alvos da operação do Ministério Público do Rio contra a milícia que atua na comunidade Bateau Mouche, na Praça Seca, na Zona Oeste do Rio.  

Cinco pessoas foram presas durante a ação desta quinta-feira. O objetivo era cumprir 12 mandados de prisão e 8 de busca e apreensão contra integrantes do grupo paramilitar chefiado por Luiz Antonio da Silva Braga, o Zinho.

Armas e drogas foram apreendidas na casa de um PM. O sargento Djarde da Conceição, que foi preso em flagrante.

Já o PM Reinaldo de Souza foi alvo de mandado de busca e apreensão. Três celulares foram apreendidos.

Segundo a promotora Tatiana Kaziris, os agentes de segurança forneciam material bélico desviados de apreensões e até uniformes aos criminosos.

Os investigadores informaram que os milicianos pagavam propina para que PMs fornecessem informações privilegiadas e para que policiais civis não os "incomodassem" com investigações e operações.

O Gaeco denunciou 16 pessoas por associação criminosa, corrupção ativa e extorsão a comerciantes, empreendedores, vendedores ambulantes e mototaxistas. 

A Justiça ainda determinou a suspensão das funções públicas dos 3 policiais.

Segundo o Gaeco, um dos denunciados  se passava por policial civil e, segundo as investigações, "permanecia no interior de delegacias, utilizando arma, uniforme e distintivo, e participava de operações em viatura oficial".

Esse homem já foi preso suspeito de envolvimento em um homicídio em 2017, em São Gonçalo.

Por meio de nota, a Polícia Militar disse que equipes das 1ª e 4ª Delegacias de Polícia Judiciária Militar, subordinadas à Corregedoria da PM, auxiliam nas ações e que os fatos estão sendo registrados na Divisão de Capturas e Polícia Interestadual (DC-Polinter). A Polícia Civil disse que o agente alvo da ação será afastado das funções e que a conduta dele vai ser apurada pela Corregedoria-Geral da instituição. A Polícia Civil disse ainda que vai apurar as ações do falso agente.

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