Ônibus sequestrado na manhã desta quinta-feira (3) tinha cerca de 20 passageiros

O coletivo saiu de Maricá, na Região Metropolitana do Rio, e iria até o Castelo, no Centro da capital Fluminense

Por João Boueri

Ônibus sequestrado na manhã desta quinta-feira (3) tinha cerca de 20 passageiros
Em agosto, 540 roubos em ônibus foram registrados pela Polícia Civil
Reprodução

Cerca de 20 passageiros estavam dentro do ônibus intermunicipal que foi alvo de um sequestro por pelo menos três criminosos no início da manhã desta quinta-feira (3) na Zona Portuária do Rio. O caso é investigado pela Polícia Civil.

O coletivo saiu de Maricá, na Região Metropolitana do Rio, e iria até o Castelo, no Centro da capital Fluminense. No entanto, o trajeto foi interrompido. 

As vítimas relatam que os criminosos entraram na altura do Instituto Nacional do Câncer, no Caju, antes das seis horas da manhã. 

Em seguida, obrigaram o motorista a alterar o itinerário e pediram para os passageiros manterem as cortinas das janelas fechadas. 

As vítimas e o coletivo foram deixados na altura de Ramos, na Zona Norte. Os criminosos fugiram.

O motorista trouxe o ônibus até a Delegacia de São Cristóvão, onde o caso foi registrado. 

À reportagem da BandNews FM, os passageiros relataram o que classificaram como "terror psicológico" feito pelos bandidos.

A Viação Nossa Senhora do Amparo que fazia a linha Ponta Negra x Castelo disse que todos os coletivos são monitorados por câmeras de segurança e que em caso de assalto, as imagens são entregues a autoridade competente para as devidas providências.

O número de roubos em coletivo no município do Rio chegou a 2.769 de janeiro a agosto de 2024. O aumento é de 27%, na comparação com o mesmo período do ano passado. 

Setenta a cada cem casos registrados no Estado foram na capital Fluminense. Os dados são do Instituto de Segurança Pública.

Em agosto, 540 roubos em ônibus foram registrados pela Polícia Civil, o que representa 87% de crescimento do índice quando comparado com o mesmo mês do ano passado. 

Procurada, a Polícia Militar ainda não se posicionou.

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