A principal investigada no Rio de Janeiro na operação Minotauro da Polícia Federal movimentou pelo menos meio milhão de reais em um mês. Ela é acusada de fazer parte de uma quadrilha responsável por um grande esquema de venda ilegal de anabolizantes para diversos estados do país.
Ao todo, foram cumpridos 22 mandados de busca e apreensão nesta quinta-feira (28) em seis estados: em São Paulo , no Rio de Janeiro, no Paraná, em Minas Gerais, no Espírito Santo e no Ceará.
Segundo a PF, a Justiça decretou o bloqueio das contas bancárias dos investigados, dos perfis deles no Instagram, além da retirada das publicações e ações de publicidades relacionadas aos produtos vendidos ilegalmente.
Durante as investigações, dezenas de encomendas com testosterona em pasta, usada na produção de anabolizantes, foram apreendidas na cidade de Curitiba, no Paraná. Os pacotes vieram da China e da Holanda e tinham como destino a casa de um dos investigados, em São José dos Campos, em São Paulo.
Em cinco meses de trabalho, a PF apreendeu cerca de 233 encomendas que continham substâncias anabolizantes com destino a diversas cidades do Brasil.
Segundo a corporação, existem fortes indícios de que a quadrilha vinha recebendo as substâncias do exterior em forma de matéria-prima para fazer a venda no país, por meio de plataformas digitais, após possivelmente adulterar o produto ou até mesmo produzí-lo de forma ilícita.
Os investigados podem responder por crimes de falsificação, corrupção, adulteração de produtos e associação criminosa. Se forem condenados, podem receber uma pena de 18 anos de prisão.
A BandNews FM tenta contato com as defesas dos investigados.