Ouvinte relata momentos de terror ao pegar caminho alternativo indicado pelo GPS

Situação ocorreu cinco dias antes do jovem ser baleado na cabeça ao entrar por engano na comunidade Cidade Alta

Ryan Lobo

Bruno optou por acessar a Est. do Porto Velho para evitar congestionamento na Av. Brasil Google Maps
Bruno optou por acessar a Est. do Porto Velho para evitar congestionamento na Av. Brasil
Google Maps

Após um jovem ser baleado na cabeça ao entrar por engano na comunidade Cidade Alta, na Zona Norte do Rio, na última terça-feira, um ouvinte da BandNews FM relata que passou pela mesma situação cinco dias antes. Ele e a namorada foram atingidos, mas passam bem. 

O mecânico de aeronaves Bruno Gomes Pepe, de 28 anos, estava a caminho de casa, após buscar a companheira na faculdade, quando optou por acessar a Estrada do Porto Velho, seguindo um aplicativo de GPS, para evitar o congestionamento da Avenida Brasil.

Ao entrar na via, Bruno diz que se deparou com dois traficantes armados. Após Thayná Cunha, namorada dele, se assustar, os bandidos começaram a disparar na direção do veículo. O jovem lembra do desespero e afirma que achou que fosse morrer.

Bruno diz que chegou a ser perseguido pelos criminosos. Dois disparos acertaram o casal. O mesmo tiro que atravessou o braço de Bruno, também acertou as costas de Thayná. Um outro tiro atingiu a perna da estudante de medicina veterinária. 

O casal pediu ajuda a um homem que estava em uma oficina consertando o carro. Os dois foram levados para o Hospital Estadual Getúlio Vargas, na mesma região, atendidos e liberados. Eles se recuperam em casa.

O crime aconteceu cinco dias antes do jovem Caio Douglas Nascimento, de 18 anos, ser atingido com um tiro na cabeça, em um dos acessos à comunidade Cidade Alta. O jovem continua internado em estado grave.

De acordo com o levantamento da plataforma Onde Tem Tiroteio, a região de Brás de Pina e Cordovil lidera o ranking de registros de tiroteios em todo o Rio, com pelo menos 25 confrontos desde o dia primeiro de janeiro.

VEJA O COMENTÁRIO DE RODOLFO SCHNEIDER SOBRE O CASO

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