O pai da jovem morta após se ser ferida na cabeça por um ultraleve afirmou que a aeronave perdeu a direção no momento em que atingiu Caroline Kethlin, de 22 anos. O acidente aconteceu, neste sábado (09), no aeroclube de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.
Abner Ribeiro afirmou ainda que dois ultraleves haviam sido retirados no hangar, minutos antes da colisão.
O aparelho que atingiu a jovem já foi periciado. A Polícia Civil deve indiciar o piloto por homicídio culposo, quando não há intenção de matar.
O aeródromo de Nova Iguaçu não tem autorização para funcionar. A informação é da Agência Nacional de Aviação Civil. A jovem ficou dois dias internada no Hospital Geral de Nova Iguaçu, mas teve a morte encefálica confirmada no domingo (10).
A vontade que ela tinha de doar os órgãos foi atendida pela família. O desejo emocionou até os experientes profissionais da unidade de saúde de Nova Iguaçu que atenderam a vítima, entre elas a médica Roberta Carvalho.
Caroline Kethlin era era estudante da Escola Preparatória de Cadetes do Exército. A FAB informou que a conclusão das investigações vai ter o menor prazo possível, dependendo da complexidade da ocorrência.
O corpo da jovem foi enterrado nesta terça-feira (12).