As papeleiras, que são as lixeiras laranjas que costumam ficar instaladas em postes, estão cada vez mais raras nas ruas do Rio. A reportagem da BandNews FM percorreu ruas de Copacabana, Glória, Largo do Machado e Catete, todos bairros da Zona Sul do Rio, e conversou com pedestres, que relataram a dificuldade de encontrar o equipamento, que é de responsabilidade da Comlurb.
O lugar com maior presença das papeleiras foi o Largo do Machado, onde há um ponto de vans, que levam turistas ao Corcovado. No local, há três papeleiras e dois latões. No entanto, a vizinha, Rua do Catete, tem situação bem diferente.
Em quase um quilômetro de extensão, apenas cinco papeleiras estão instaladas.
Em outra via da região, a Pedro Américo, não há nem resquício das laranjinhas.
Até o ano passado, eram 43 mil lixeiras espalhadas pelo município. Mas, a ausência das papeleiras é algo cada vez mais constante.
O presidente da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental, Miguel Fernández, destaca a importância do descarte de resíduos sólidos para o desenvolvimento do ambiente social.
Procurada, a Comlurb afirmou que vai analisar a demanda.