PCERJ identifica acusados de roubos através de roteadores na Floresta da Tijuca

Segundo relatos de guias, o equipamento é usado pelos bandidos para que as vítimas consigam ter sinal para fazer PIX

Por Gabriela Morgado

PCERJ identifica acusados de roubos através de roteadores na Floresta da Tijuca
Polícia investiga o acidente
Divulgação

A Polícia Civil já identificou os suspeitos de usarem roteadores para realizar roubos na Floresta da Tijuca, na Zona Norte do Rio.

Segundo relatos de guias, o equipamento é usado pelos bandidos para que as vítimas consigam ter sinal para fazer PIX. Além disso, os criminosos, muitas vezes armados, levam celulares e carteiras das vítimas.

A prática foi denunciada nesta quinta-feira (26) pela BandNews FM. De acordo com a polícia, as investigações seguem bem avançadas.

Neste ano, até agora, foram sete registros de roubos na Floresta da Tijuca, um deles com prisão em flagrante pela Polícia Militar.

O Parque Nacional foi o mais visitado do país no ano passado, com registro de mais de 4 milhões e meio de pessoas.

Por causa da insegurança, visitantes passaram a adotar algumas medidas de prevenção.

Mas o problema da insegurança não atinge só a Floresta da Tijuca. Guias de turismo contam que têm evitado os passeios com clientes em locais como o Parque Lage, na Zona Sul. A diminuição das viagens também afeta a renda dos profissionais

Em nota, o Parque Nacional da Tijuca disse que, por ser uma unidade de conservação, não desempenha o papel de um órgão de segurança pública, capacitado para isso.  O parque disse ainda que já oficializou as forças de segurança pedindo a ampliação da cobertura policial e que conta com 35 seguranças.

A Polícia Militar afirmou que o policimento foi reforçado no local e afirmou que o Comando de Polícia Ambiental (CPAM) atua com seu efetivo do Regime Adicional de Serviço. A PM disse ainda que o CPAM emprega o efetivo em RAS nas principais trilhas do Rio desde 2018.

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