Apesar de a Lamsa, concessionária responsável pela Linha Amarela, informar que os dois exaustores do Túnel da Covanca estavam funcionando durante incêndio em um caminhão, em que mais de 100 pessoas precisaram de atendimento médico, especialistas afirmam que as medidas de segurança contra fogo e pânico adotadas pela concessionária são ineficazes.  

O ouvinte Marcelo Novaes, que estava no local na hora em que o veículo pegou fogo, criticou a falta de estrutura diante da Lamsa, reponsável por administrar a via, pela situação. E

Para o proprierário de um empresa de combate à incêndio Rogério Guimarães, ficou evidente, no episódio desta quinta-feira (08), que a Lamsa não possui um plano de contingência para essas situações.

O Corpo de Bombeiros notificou a Lamsa para que se regularize, junto à corporação, diante de adoção de medidas de segurança contra incêndio e pânico no Túnel da Covanca e demais túneis da via. A coporação também informou que vai fiscalizar todos os túneis da cidade.

O engenheiro Gerardo Portela, especialista em gerenciamento de riscos e segurança,  destaca o túnel Marcelo Alencar, no Centro do Rio, como referência em segurança contra incêndio e pânico, no caso de rota de escape.

Cinco horas após o incêndio, ainda havia carros abandonados no túnel. A Linha Amarela chegou a ficar interditada por 3 horas no sentido Centro da cidade.  

A Lamsa informou que equipes orientaram os condutores na saída do túnel e que aturam imediatamente no atendimento às vítimas.