Uma pesquisa revela a importância das unidades de conservação do estado do Rio para a preservação da Baía de Guanabara.
A publicação do Movimento Viva Água aponta os impactos econômicos positivos e as oportunidades em setores como o turismo, a pesca, a agricultura e o mercado de carbono.
O especialista em Economia da Biodiversidade e membro da secretaria executiva do grupo, Thiago Valente, diz que 31 das 117 unidades de conservação são consideradas prioritárias.
O levantamento ressalta que as unidades brasileiras são capazes de gerar de R$ 4 bilhões a R$ 8 bilhões por ano em carbono florestal, cerca de R$ 1,5 bilhão em atividades ligadas ao turismo e mais de R$ 167 milhões para a pesca. Os pesquisadores estimam ainda que elas proporcionem mais de 4 bilhões de metros cúbicos de água por ano ao país.
Thiago Valente diz que, após a divulgação do estudo, ações com órgãos vão acontecer para priorizar as unidades de conservação.
Além disso, o estudo tem o objetivo de contribuir com a segurança hídrica, adaptação às mudanças climáticas e desenvolvimento de negócios com impacto socioambiental positivo.