Pouco a pouco, Petrópolis vai retomando a sua rotina. Os serviços essenciais ainda funcionam de forma precária. O transporte público segue comprometido, assim como o atendimento na saúde.
A Unidade de Pronto Atendimento, da Washington Luiz, que fica na região central, segue interditada. A região está com diversas barreiras e o aceso ao local é muito restrito.
A dona de casa Geise da Silva é uma das pessoas que precisam de deslocar para outros bairros, em busca de atendimento.
Tem quem reabriu e fechou as portas em 48 horas. É o caso proprietário da escola educar.com. Eduardo Missias conta que após dois anos com o colégio fechado, por conta da pandemia, voltou a funcionar presencialmente dois dias antes da tragédia da última terça-feira.
Já nas academias, a frequência é baixa. Muitos alunos estão retomando, agora, as atividades. A aposentada Maria das Graças disse que só uma semana após a tragédia, voltou a se sentir segura para sair de casa
É natural. Especialistas apontam que parte da cidade ainda vai levar muito tempo para absorver o que aconteceu. Mas, a psicóloga Rosana Hazan, lembra que a parcela da população afetada diretamente com os deslizamentos, sequer vive o luto da tragédia.
Para ajudar os moradores, partes dos profissionais de psicologia estão atendendo gratuitamente à população, nos abrigos municipais.
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