Planilhas apreendidas pelo Ministério Público do Rio indicam que a organização criminosa do bicheiro Rogério de Andrade pagava propina mensal para dezenas de delegacias e batalhões da Polícia Militar. Um dos documentos indica que o repasse para as unidades chegou a R$ 129 mil por mês.
Aparecem nas listas pagamentos ilegais, por exemplo, para as Delegacias de Homicídios da capital, Defraudações e Crimes de Informática. O MP destaca que os valores são de períodos anteriores, logo não dizem respeito às atuais gestões dos órgãos de Segurança Pública citados. Por outro lado, no início do mês quando Rogério e o filho foram presos, a promotoria encontrou indícios de que algumas delegacias voltaram a cobrar propina.
A Corregedoria da PM afirma que apura as denúncias. A Polícia Civil não se pronunciou.